Ora bem. Isto até tem a ver com DNA!
Hoje em dia uma obra intlectual científica é constituida por vários elementos digitais: um paper, um data set, um vídeo comstrando a execução da experiência, etc.
Cada um desses elementos é depositadas num repostório digital e o seu conjunto forma um documento digital.
Problema 1: o sistema de citação bibliográfica é altamente deficiente: por muito bem que siga qualquer norma bibliográfica ela vai ser sempre um inferno para ser traduzida automáticamwente num link para as obras citadas. À parte de purl‘s e doi‘s, um computador tem dificuldade não só em distinguir uma tese de uma monografia, quanto mais em criar um link para uma versão digital.
Problema 2: um documento é criado e várias cópias perfetas deixadas em vários repositórios. Daqui a 20 anos, tendo ca da repositório sido actualizado e reconstruído, serão essas 20 cópias ainda idênticas?
Problema 3: Fez-se hoje citação de uma dessas cópias; daqui a 20 anos ainda serão as 20 versões reflexos válidos do que foi citado hoje?
Protanto é necessário uma expansão dos protocolos que suportam o OAI para permitir “linhagem” ( palavra deliciosa ) e que cada documento seja identificado por: repositório de origem, id nesse repositório e data da versão usada. Esta informação deve ser incorporada por active clipboard em cada documento derivado (que o citem).
Seria possível, daqui a 20 anos, para um qualquer documento então produzido, traçar com segurança e aceder transparentemente a todos os documentos electrónicos que estão na base dele. Ou num documento já com 10 anos, aceder com autenticidade garantida a todos a cadeia de documentos (cadeia de valor científico) tanto para os citados, como para os derivados!
Isto atraiu já as atenções de vários gigantes da computação na medida em que o problema, da maneira como está a ser tratado pelos vários associados de vam Sompel, pode vir a tornarse numa solução abrangente para entre, outras coisas, versioning universal .
SP: Acho que se viu, no Porto, como nasce um protocolo.