… Depois de um dia inteiro na Gulbenkian venho para casa com os seguintes apontamentos:
Neste país vai-se para bibliotecário escolar por três vias:
- Pressão
- Acidente
- Queda
Ou melhor:
- (De)pressão
- Acidente (de automóvel)
- Queda (de escada)
Mandam os alunos de castigo para as bibliotecas e, parece que, os professores também.
Isto deu pano para mangas, e se o 1º encontro, há 10 anos, teve 30 pessoas e este teve 900, faça-se as contas. Pelo que amanhã começo a lançar sementes por aqui.
A apresentação das minhas correlegionárias Leonor Gaspar Pinto e Paula Ochôa foi excelente como sempre.
Mas o que mais me marcou, e pelas conversas de WC a muitos dos presentes, foi a ‘ponência’ de Alberto Manguel que debaixo do título “Cómo Pinocho aprendió a leer” introduziu uma série de idéias revolucionárias. A jeito de aperitivo: “… é por isso que não há escolas para anarquistas …” foi uma das passagens que arrancou risos à assistência. Outra tirada fez a assistência suster a respiração enquando a Ministra da Educação esboçava um sorriso amarelo.