E os autores estrangeiros…

By | 23 de Março de 2007

Li no BiblioJornal

Espanha já chegou a acordo para a transposição da lei comunitária sobre empréstimo pago em bibliotecas, criando a “Ley de la lectura, del libro y de la cooperación
bibliotecaria”

O que me lembra uma conversa com a Sra da reprografia da minha escola quando se recusou a fotocopiar dois capitulos (aliás 7,45%) de um livro porque. dizia ela, ainad não estava a descontar apra a Sociedae Portuguesa de Autores…

Olhei para a capa do livro e disse: “mas este autor é brasilerio… e portanto não representado pela sociedade portuguesa de autores!” … debailde. Tive de ir para casa obter as benditas cópias numa lentinha jacto de tinta (infelizmente a minha casa é a 350 km da minha escola)…

Mas continuo sem saber: mais de metade das obras de que tenho de fotocopiar para uso pessoal, no todo ou em parte, ou porque o livro não existe noutro sitio em portugal ou porque está fora do prelo, são de autores estrangeiros e quantas vezes publicados por editores que não têm qualquer representação em Portugal ou na Sociedade Portuguesa de Autores… vão os autores portugueses, que quase nunca leio, porque quase nunca produzem algo que me interesse, receber dinheiro pelo meu interesse na leitura didática, centífica ou ocasional, de autores estrangeiros…

Parece-me uma imbecilidade, mas ainda estou em estado β. E a única maneira de evitar que os autores portugueses, nem todos, mas pelo menos aqueles da literatura light recebam dinheiro a que não lhes reconheço o direito, é deixar de ler?