Pois parece que não vou frequentar o MOSS – Mestrado em Open Source Software do ISCTE. Os planos de estudo dos diversos componentes foram finalmente divulgados e, para mim, são uma desilusão. Não digo que o sejam para todos, mas para uma pessoa que tem Certificação Microsoft, licenciatura recente e POSI é demasiado dinheiro para não aprender nada de novo.
Para além de já ter visto planos de certificação Linux mais exigentes que o MOSS,
As disciplinas não foram retiradas. Simplesmente não serão oferecidas no Mestrado, por questões de natureza operacional.
Quanto ao nível de exigência, só frequentando se pode saber qual o nível de exigência.
Quanto a comparação com outros programas de outras universidades, o que refere aí é uma pós-graduação não um mestrado. Tem objectivos diferentes.
Caro Carlos Costa, até que enfim que alguém do MOSS fala comigo.
A exigência tem facetas subjectivas para o formando e para mim é baixa porque “gestão de sistemas de bases de dados” já tive certificação num ciclo Solution Development da Microsoft, na Licenciatura e no POSI. Portanto a gestão de sistemas de base de dados em MySQL que parece ser o que o MOSS faz, não me parece muito exigente.
Para pagar pelo canudo, prefiro pagar por um canudo em que aprenda alguma coisa, e que valide os conhecimentos apreendidos no mestrado, não os conhecimentos apreendidos numa certificação Microsoft (real), Linux (potencial e mais barata) ou licenciatura de Informação e Documentação.
A minha opinião sobre o MOSS pode estar a ser influenciada pelo facto de durante meses ter andado a pedir explicações sobre o MOSS e apenas ter sucesso depois de publicar a opinião sobre o que me estava a ser demonstrado neste blogue e no twitter.
PS: Têm pelo menos uma disciplina com o programa em branco. Continua a não inspirar confiança.
PPS: A candidatura ao Mestrado Executivo de Gestão mantém-se de pé e terei imensa pena se não fôr aceite.
Caro Júlio Anjos
– Quanto à questão das bases de dados, discordo. Poderia desenvolver conhecimentos aprofundados sobre MySQL, mesmo sendo especialista em SQL Server.
– Quanto à diferença entre mestrado e pós-graduação, de facto existe um conjunto de conhecimentos que vão para além da aplicação imediata (exemplo: o desenvolvimento de competências para a realização de um trabalho de investigação).
– Quando diz “pagar por um canudo em que aprenda alguma coisa” concordo perfeitamente.
– Quanto à falta de resposta, de facto houve um erro de comunicação. Nessa altura eu e os meus colegas estávamos a produzir os conteúdos para o site e não tivemos o cuidado de informar do facto.
– Obrigado pela informação relativamente ao programa em Branco.
Desejo-lhe o maior sucesso na realização do Mestrado Executivo. Se nos cruzarmos no ISCTE terei todo o gosto em falar consigo pessoalmente.
Lá nos veremos
Caro J. Anjos,
O senhor fala como se fosse um técnico de helpdesk, que recebe uns trocos por fora da Microsoft para criticar o trabalho de outros que mostram alternativas à ditadura da Microsoft.
Em vez de se armar em treinador de bancadas, vá tirar o mestrado e deixe-se de tangas!
Parece que este Júlio Demónios fala sem ler o historial todo do Júlio Anjos (que incidentalmente é mesmo o meu nome).
Não me apeteceu fazer o MOSS na medida em que quase tudo o o que lá iria aprender já aprendi nas seguintes condicções:
Vida:
Para todas as necessidades que não obriguem especificamente a MS instalo Ubuntu
Já esqueci ASP e IIS ( para não falar do meu bom Clipper, Pascal, DBase][, etc)
Sou anormalmente fluente em PHP, JAVA e APACHE, JavaScript e AJAX
O RAD em todos os meus portáteis e desktops é NetBeans
O firebug é companheiro inseparável em todos os meu browsers
Formação:
Frequente vários Certified da MS em Visual Basic e MS SQL
Frequentei o POSI que ensina SQL e OOP depois aplicados via MS SQL e Sun Java, com design aplicacional em System Architect
Actividade:
Tenho um serviço, o bibliorandum, disponível na net, desenvolvido em PHP, XML (RSS e OAI-PMH) e Google Custom Search Engines
Tenho um serviço, o bibliothetic, disponível na net, desenvolvido em PHP, Zend e GoogleData
O meu servidor internet funciona com uma distribuição de linux fabricada por mim e um amigo meu completamente à medida das minhas necessidades
Portanto… o MOSS ia-me permitir transformar os meus quase 30 anos de Informática, num grau de mestre, tendo ainda por cima que voltar a pagar por algumas das valências.
Desculpe lá, sr Demónios, mas prefiro gastar dinheiro em formações que me ensinem alguma coisa: não tendo havido ligar no Mestrado de Executivo de Gestão do ISCTE, estou a fazer o Curso Geral de Gestão da Universidade Nova e a preparar a candidatura a mestrados de Gestão de Informação no estrangeiro, nomeadamente San José UC, Washington State e Aberystwyth (UK)
Portanto vá chamar HelpDesk Microsoft a outro.
Não seria aliás, neste momento, capaz, de fazer help desk a nada da MicroSoft.
Se os directores do MOSS se identificaram, o Carlos Costa neste Post e o Paulo Trezentos num outro, o Demónios bem podia ter-se identificado.
Gostaria de usar os seus serviços para encetar um diálogo com a equipa de selecção do MXGENG do ISCTE sobre os mecanismos de seriação que me tornaram inelegível para a edição deste ano e me obrigaram a procurar essas competências noutras Universidades portuguesas, como a Nova e posteriormente a Católica, e para o mestrado e doutoramento no estrangeiro ao invés de um mestrado nacional seguido por um doutoramento no estrangeiro, que para mim seria a solução mais rápida para estar em trabalhos de Doutoramento aos 50 anos, o que me dava uns 20 anos de vida activa da docência!