Numa sessão muito concorrida Ronald Milne da Bodleian Library da Universidade de Oxford falou das razões pelas quais a sua instituição aderiu ao programa de digitalização de livros da Google.
Seguidamente Jonathan Band, um advogado, apresentou a sua visão sobre a posição legal em que a Google se encontra quanto ao copyrigth.
Numa outra sessão, sobre a World Digital Library, a BNF deixou escapar que após digitalizar todo o século XIX (gallica.bnf.fr) do seu acervo fizeram-se vários meses de experiências em que se chegou a atingir médias de 200.000 livros digitalizados por mês.
Não quero ser intrometido mas parece-me é que a BNF já digitalizou o Sec XX todo mas não o quer confessar publicamente.
Por outro lado os petabytes de armazenamento magnético adquiridos recentemente pela bibliotheca alexandrina fazem-me desconfiar que alguém se anda a preparar para fazer mirroring de todo o conteúdo digitalizado de todas as bibliotecas digitalizadas do mundo… o que representaria o fecho de um grande cilculo histórico muito interessante.
Os esforços da iniciativa cooperativa mundial World Digital Library são em teoria patrocionados pela Unesco para digitalização da memória cultural da humanidade, levando à internet as obras que fazem de cada povo aquilo que é e que fazem da humanidade o que é. Mas o know how obtido pode colocar a iniciativa books.google.com a um canto.