Provavelmente o meu próximo PC

By | 15 de Agosto de 2009

Depois de andar com um processador ultra rápido, um teclado full size, um disco rápido, e vários kg de um LG R500 vou aguardar (expectante) pela chegada ao mercado português de um ACER ASPIRE ONE D150 2BG, não só pelo tamanho, mas pela bateria, e pela poupança de um monte de fios e cabos na mala, nomeadamente: Modem 3g e adaptador de cartões SD, entre outros…

 

O meu primeiro telefone era mais pesado que o D150,

Voltando a um assunto morno

By | 14 de Agosto de 2009

Considerando que (segundo Laudon & Laudon) existem 4  tipos de mudanças estruturais viabilizadas pelas tecnologias de informação:

  • Automação (Automation):  Permite realizar tarefas mais eficientemente e com maior eficácia
  • Racionalização de Procedimentos (Rationalization of procedures): A agilização de operações regulares eliminando ‘gargalos’ de modo a que a automação torne as tarefas mais eficientes
  • Reengenharia de Processsos (Business process reengineering): Analisa, simplifica e redesenha os procedimentos normais da actividade com o objectivo de redução de custos do conjunto de actividades
  • Mudança de Paradigma (Paradigm shift): Re-conceptualização da natureza do ‘negócio’ e da natureza das organizações

Segundo os autores do grafo as formas mais comuns de mudança organizacional são a automação e a racionalização, São lentas e mudam pouco de cada vez, apresentam pouco retorno, mas também pouco risco. Os comportamentos mais rápidos e abrangentes- como a reengenharia e a mudança de paradigma- têm altas recompensas mas também substanciais hipóteses de falhar.

Estes riscos devem-se à extensão da mudança organizacional que é necessário levar a cabo para conseguir mudanças tão profundas, e à dificuldade em a “orquestrar”.

Pouco adiante os autores afirmam o seguinte: Uma das decisões estratégicas mais importantes que uma organização pode tomar não é decidir como usar sistemas de informação para agilizar os processos de negócio, mas compreender quais os processos de negócio que precisam de ser agilizados (…) Quando os sistemas de informação são usados para fortalecer um modelo ou um processo de negócio errado , a organização pode-se tornar mais eficiente a fazer o que não deve continuar a fazer (Hammer, 2002 ). Como resultado, a organização torna-se vulnerável à concorrência que tenha descoberto um modelo de negócio mais apropriado às circunstâncias envolventes. Para não falar o considerável esforço e tempo que pode ser gasto a melhorar processos que têm pouco impacto na performance e receitas globais da organização.

in Management Information Systems, Capitulo 13 Building Information Systems, secção 13.1: Systems as Planned Organizational Change

Este conceito (“Tornar-se muito bom a fazer a coisa errada”) tem-me apoquentado desde que o absorvi,

Memórias do POSI: Prova dos 9

By | 13 de Agosto de 2009

A influência entre a empresa e as pessoas tem dois sentidos: se é possivel afirmar que “process & structure problems beat people problems hands down” (regra 85/15 proposta por Jim Clemmer) também é possivel afirmar que “process & structure solutions solve people problems”.

É também conhecido o postulado de N. Dean Meyer & Associates: “Good people in a poorly designed organizational structure fail, while average people in a healthy organization succeed.”

Será isto verdade?

Será por isto que tantos portugueses uma vez emigrados se tornam muito mais produtivos que na pátria?

Será o país inteiro, mais que as suas empresas,

Memórias do POSI: ”A informação aqui é Rainha”

By | 13 de Agosto de 2009

A afirmação de que a “informação” em qualquer Sistema que se candidate a denominar de Gestão de Informação deve ser “rei” e “rainha” é tautológica, mas passa ao lado de muitos informáticos (e incidentalmente de muitos bibliotecários e arquivistas [Pode-se mesmo dizer que tanto os informáticos como os biblitecários e os arquivistas demonstram sempre tendências para confundir, atavisticamente, o “suporte” com o “conteúdo” – Os livros e os bits transmitem “informação”]).

O problema advém de se confundir a transmissão e o armazenamento de dados com a transmissão e armazenamento de informação.

A informática, apesar da raiz do vocábulo, em mais de 90% dos casos, está a analisar, transmitir, criar, registar “dados” e não “informação”.

É o humano, que operacionaliza esses “dados” em “informação”.

Opero aqui sob um quadro estrutural de definições que presume que o conceito de “conhecimento” apenas existe na consciência humana, e que a projecção do “conhecimento” para outra pessoa ou para armazenamento se faz convertendo o “conhecimento” em “informação”. O fenómeno que converte de novo a “informação” em “conhecimento” é por norma conhecido como “aprendizagem”. A transmissão ou registo de “informação” faz-se por diversos mecanismos de transmissão e registo de dados (no sentido em que para esses sistemas o conteúdo informacional do que é transmitido ou armazenado tende a ser irrelevante)

Será assim possível afirmar que a arquitectura de um sistema de informação não é possível sem a dimensão humana.

Memórias do POSI: 5: Axiomas

By | 13 de Agosto de 2009

Quase 100% dos projectos de informática são implementados com sucesso.

Mais de 50% deles não servirá para nada!

Isto é consequencia da falta de alinhamento entre Processos de Negócio, Sistemas de Informação e Informação,

Memórias do POSI: 4: Axiomas

By | 13 de Agosto de 2009

O Arquitecto define os problemas que a Engenharia tem de resolver para um determinado fim.

O Arquitecto Empresarial define os problemas que várias Engenharias têm de resolver para adequar a empresa a determinadas necessidades.

Transforma “o que a empresa faz” em “os SI que a empresa precisa”.

O Engenheiro de Processos de Negócio é o Gestor

O Engenheiro de Sistemas de Informação é o Informático.

Algumas destas engenharias são conhecidas como ciências e tecnologias da área da documentação, da informação, da arquivistica, etc.

Por exemplo: a Preservação em perpetuidade de Arquivos (e outros objectos) Digitais é um problema que a Arquivística tem estudado á muito mais tempo que a informática, e em que, quanto a mim,