Se bem percebo 13% dos directores de bibliotecas nos EUA não visitam nem sequer um sítio internet de uma biblioteca por mês!!!
Via: Sharing, Privacy and Trust in Our Networked World [OCLC – Membership reports] Capitulo 4: U.S. Library Directors, Página 7
Notas para uso nas 23 coisas
Web 2.0 não é:
Not the Web that Tim Berners-Lee hacked together (15 years ago, according to Wikipedia) as a way for scientists to share research. It’s not even the over-hyped dotcom Web of the late 1990s. The new Web is a very different thing. It’s a tool for bringing together the small contributions of millions of people and making them matter. Silicon Valley consultants call it Web 2.0, as if it were a new version of some old software. But it’s really a revolution.
Grossman, L. (2006, December 13). Time’s Person of the Year: You. Time. Retrieved January 2, 2009, from http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1569514,00.html.
Inventei um excelente silogismo para forçar o conceito expresso, e vem perfeitamente alinhado com o pensamento do autor: “Da mesma maneira que os EUA não são ‘Colónias Americanas 2.0’ ”.
NetFlix para livros
Realmente, parece que os informáticos não sabem que há bibliotecas desde à mais de 2500 anos!!!
Via:
Mas não deixa de ser uma idéia para serviço de biblioteca… Idéia essa já experimentada pela Isabel Sousa em Espinho!!! (com motociclistas de Pizza)
Festas Felizes
Tou a adorar as bibliotecas portuguesas
Bibliotecas e Bibliotecários Digitais: Os obstáculos
No número mais recente (à data) do BULLETIN of the American Society for Information Science and Technology está um artigo (From Open Source to Open Libraries por Thomas Krichel) que recomendo a todos os que têm vindo a visitar este singelo blogue.
Depois de apresentar uma definição de trabalho de Biblioteca Digital Aberta (conjunto de meta-dados construídos em representação de um universo seleccionado de documentos (digitais ou não, livres, a pagantes ou mesmo privados) para uso livre) é elaborada uma listagem de obstáculos à sua implementação da qual apresento alguns excertos:
Technical incompetence is a huge problem. Unicode, XML and its related technologies such as XML Schema and XSTL, CSS, SQL, OAIPMH and OAI-ORE, operating system skills, basic knowledge of networking, and above all, knowledge of a scripting language such as Perl or PHP – it all adds up to a large body of knowledge. While it is not required that every digital library builder have a deep knowledge of each of these areas, a deep understanding of at least a few of them, as well as having the programming skills, is required.Without this foundation, we can’t get started. Usually none of these technologies is taught in library schools. For years, I have been battling to introduce at least a small part of this body into the curriculum of my school, without much success. As a result the average library school graduate has almost no chance of getting involved in digital library building. One may argue that this work can be left to technical staff and that library staff only need to design the system. To characterize how absurd this idea is, I use the analogy of a person who wants to be a singer but has no voice.You can’t turn to this person and say, “OK. No problem.You can’t sing, but you can just imagine how a piece should be sung, and somebody else will sing for you.”Without having studied the technical underpinnings, library staff lack the analytical reasoning skills that are required even to get started with the design of new systems. All they will be able to say is, “Oh, it should be user friendly.” As a result, innovation in libraries is stifled. There is a tendency to contract out all developments that involve digital information skills. As I wrote in a mailing list recently, "Libraries are outsourcing to their death.”
Todos os realces são meus.
Gostava de ver comentários às afirmações colocadas.
Pessoalmente concordo com o autor. A minha experiência de Licenciado em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação pela ESEIG e Pós Graduado em Sistemas de Informação (em curso) pelo IST diz-me que a projecção ‘no digital’ e ‘pela via digital’ de serviços de documentação (biblioteca, arquivo, documentação) sofre do problema expresso acima.
Será que a pós-graduação de bibliotecários em sistemas de informação , ou a pós-graduação de informáticos em ciências da documentação é realmente a única via? Por oposição à criação de um currículo capaz de produzir ‘digi-documentalistas’?
A torre e a nuvem:
Acesso Aberto é isto!!!
O OA está vivo e recomenda-se
O Open Access está muito bem de saúde em Portugal e recomenda-se.
Concretiza-se aliás a minha suspeita: isto pode não vir a substituir totalmente os editores de revistas científicas mas faz-lhes a frente necessária para os manter em sentido e impõe respeito
O RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal é uma aposta considerável, com algumas arestas para limar, mas muito prometedor. Aliás, não lhe falta nada! Até RSS para resultados de pesquisas tem!!! Muitos parabéns!
23 Coisas: Notas para um relatório
Web 2.0, um vector de mudança viabilizado por novos usos de tecnologias de informação.
Considerando que (segundo Laudon & Laudon) existem 4 tipos de mudanças estruturais viabilizadas pelas tecnologias de informação:
- Automação (Automation): Permite realizar tarefas mais eficientemente e com maior eficácia
- Racionalização de Procedimentos (Rationalization of procedures): A agilização de operações regulares eliminando ‘gargalos’ de modo a que a automação torne as tarefas mais eficientes
- Reengenharia de Processsos (Business process reengineering): Analisa, simplifica e redesenha os procedimentos normais da actividade com o objectivo de redução de custos do conjunto de actividades
- Mudança de Paradigma (Paradigm shift): Re-conceptualização da natureza do ‘negócio’ e da natureza das organizações
Pergunta operativa: como é que ferramentas, modus operandi e mundo-visões “web 2.0” podem ser usadas, e se quando o são constituem um vector de mudança, no contexto de unidades documentais e da prática de profissões conexas (bibliotecário – arquivista – documentalista – arquitecto de informação).
Partimos do princípio que o uso de qualquer TIC causa uma das tipologias de mudança expressa acima.
Partimos do princípio que as relações entre riscos e retornos não estão cristalizadas: um blogue pode ser olhado tanto como a automação do processo de notificação de novidades aos ‘clientes’ como uma mudança de paradigma se tiver os comentários abertos e for usado para receber opinião de utilizadores e clientes (no extremo para estabelecer um canal de comunicação "comunidade <-> direcção dos serviços). Tudo depende, na verdade, de qual o processo que está a ser ‘re-criado’.