Avaliação da qualidade de blogues

By | 30 de Março de 2007

Os blogues, devido à sua facilidade de utilização, rapidamente invadiram a Internet.

No domínio da Ciência da Informação existe um número elevado de blogues produzidos por profissionais desta área.

Pretende-se, com este artigo, apresentar uma proposta para avaliação qualitativa de sítios Web, nomeadamente a blogues, independentemente de sua autoria ser individual, colectiva ou institucional.

A análise dos blogues, e aplicação de uma grelha de avaliação qualitativa, implica uma reflexão teórica preliminar sobre as características e estrutura desta ferramenta.

A bibliografia propõe uma variedade de critérios (parâmetros e indicadores) a aplicar a sítios Web, que terão de ser adaptados a esta nova realidade.

A autora propõe a criação de parâmetros e indicadores apropriados a este novo meio de comunicação.

Painel de Blogs no 9º Congresso BAD

By | 29 de Março de 2007

Under heavy correction in  Real Time. Em correcção ao vivo
Refreh frequentely . Refresquem frequentemente.

Relatório do Painel de Blogues no 9º Congresso BAD realizado nos Açores, dia 29 de Março pelas 16:30

Pedido de desculpas pelo atraso, devido a um dos membros do painel estar ainda a completar a compilação de resultados do inquérito que tem estado a decorrer.

Abertura de trabalhos por Luisa (viva biblioteca viva) Alvim.
Agradecimentos à organização que permitiu a entrada desta temática no programa do congresso. A importância da presença de pessoas com blogues na área, não apenas na mesa mas espalhados pela plateia. Há muitas pessoas que estão na assistência e podiam estar aqui, a composção da mesa tem muito de acidental.

Os membros deste painel, aderiram desde o inicio a esta iniciativa, e ‘duma maneira muito tipica dos blogueiros’ , com muito entusiasmo têm preparado esta sessão. Apesar de, até ontem, apenas se conheciam virtualmente.

Os blogues são uma ferramentea de edição que explodiu completamente na internet, tendo sido a palavra mais procurada tanto no google como na wikipedia no ano passado.

Há já um grande numero de blogues em bibliotecas, municipais e escolares

Seguen-se as apresentações do painel e a chamada de atenção para os bloguers conhecidos que se encontram na assistência.

Muitas vozes, e tantas há.

Pontos para discussão: Muitos… vejam os vídeos!

Seguem-se as auto-introduções dos membros do painel descrevendo as suas vigane pessoais desde que entraram na blogosfera ‘até que se sentaram nesta mesa’.

Primeiro o Pedro (rato de biblioteca) Príncipe:

O porquê começar, as idéias e os ideais com que arrancou, como o encara… que virtudes lhe vê, o que substitui… o que não substitui.

A falta de comentários… porque é que o maior numero de comentarios no seu blogue ocorreu em consequência de reclamar com a destruição de bibliotecas no ataque israelita ao libano… tendo acabado por

Perguntas à assistência…

Segue-se a Mª Clara (biblioteca de jacinto) Assunção.

Porque o nome Biblioteca de Jacinto… com reminiscências da Cidade e as Serras, e maneira como a biblioesfera se mantém relevante ao longo de séculos e se reencarna agora na blogosfera. O porquê de o 202 ser importante… quem leu sabe.

Pergunta à assistência presente: a de hoje e a de amanhã…. haverá um estilo bibliobloguer?

Adalberto (Anarquista) Barreto

Julio (2.0) Anjos:

Como o primeiro blogue foi uma maneira de documentar uma aventura em que se meteu, nomeadamente a candidatura ao ensino superior e de como ao fim de algum tempo descobriu que havia falta de um blogue na área. O nascimento de “O Bibliotecário 2.0 ()” como especialização de “Oitenta e CInco”

Paulo (Informação) Sousa.

Passamos ao resultado do inquérito realizado pelo Paulo, muito elucidativo tendo em conta que foi realizado em tempo recorde.

Um comentário de Eloy Rodrigues:

Não é  falta de comentários reflexo da maneira como somos, reflectida na maneira como (não) participamos nos espaços de debate que se seguem às apresentações nos congressos, como o caso presente?

Rosa Barreto:

Exactamente: é reflexo da nossa cultura, da nossa (falta de) tradição de participação na praça pública.

Silvestre:

 [veja-se o exemplo da ] critica literária que [não] temos … aplica-se  exactmaente o mesmo.
Nesta matéria não há pesos pesados, nem este meio é fácil para investimento de tempo.
A falta de revistas na área é já consequência.
E querem mais adesão ‘peso-pesado’ que o facto de a associação ter estado aberta para esta sessão?

Pedro Príncipe:

Análise da oferta da biblioblogosfera nacional. 74 biblioblogues contando os defuntos, moribundos, hibernantes… e obviamente os vivos.~

António Regedor:

Reforça que ter um debate sobre blogues neste contexto é muito positivo.
Os blogues são uma actividade para além de egoista, mesmo solipsista.
Em relação aos espanhóis, em termos proporcionais não estamos assim tão mal.
É também natural que seja a nova geração, mais à vontade em TIC.
É UMA QUESTÃO DE DISPONIBILIDADE. ‘Deixem lá os pesos pesados e sigam em frente ‘
Talvez nos falte a desinibição intelectual, se é isso que seja…
Mas que se experimente nas instituições, a nível interno, é uma ferramenta muito importante.

De novo o Pedro sobre os pesos pesados…

Porque não há blogues sobre normalização ou sobre qualidade, etc… e com participantes de alguma ‘gravitas’  por detrás.

Mª Assunção:

‘O  Pedro Penteado não tinha um fórum que por falta de participação transformou num blogue…’
E isso até não é específico de Portugal, passa-se também na Europa em geral.
É mentalidade.

E para o subscritor espanhol (compultense ) do “Manifesto do Alcides”: São os espanhóis mais interventivos em blogues de biblioteconomia?

…[ Peço imensa desculpa mas o microfone não chegou a tempo}

Pela Biblioteca Municipal de Oeiras:

Envolvimento de toda a equipa e  uso em todos projectos de relação com a comunidade.
Há realmente falta de blogues temáticos e há tantas áreas que poderiam ser cobertas.

A relação custo-benefício é excepcional.

António Sá.

Parabéns pelo esforço e iniciativa… e tempo (provavelmente de família) empregue/dado/oferecido à  biblio-blogosfera. Somos efecivamente calados quando é para concordar…

As bibliotecas estão no negócio da “CONVERSA”

By | 27 de Março de 2007

Quanto mais leio mais gosto:

Knowledge is created through conversation.
Conversations can take place between friends and colleagues in the “here and now.”
But, they can also take place over centuries, with the participants changing but the theme remaining the
same, and the conversation being recorded in thousands of artifacts, like books, pictures, and digital files.
In many conversations users need sophisticated processes to facilitate the conversation.
Facilitation not only enriches conversations with diverse and deep information, it also serves as a memory keeper, documenting agreements and outcomes to facilitate future conversations.
The library serves this vital role for many communities.
The implication of this rather abstract concept is that libraries are in the conversation business

As 10 primeiras linhas de: Participatory Networks: The Library as Conversation por R. David Lankes, Joanne Silverstein, Scott Nicholson do Information Institute of Syracuse da Syracuse University’s School of Information Studies por encomenda do Office for Information Technology Policy da American Library Association

Publicado em wiki em http://iis.syr.edu/projects/PNOpen/PartNet/ e em PDF