IL2006: A302: Social Computing: Shaping Libraries & Search

By | 25 de Outubro de 2006

Esta foi tirada à sorte entre todas as sessões deste horário, mas revelou-se bastante interessante.

Um painel de individualidades a falar sobre software social e bibliotecas.

Um termo interessante inventado na Austrália e mencionado foi “crowd-sourcing“, uma mutação de outsourcing e se emprega quando se pede à população em geral para fazer um determinado trabalho como porr exemplo, no caso australiano , descrever e indexar a coleção dum arquivo nacional de fotografia.

Qual a ferramenta social que o painel aconselharia às bibliotecas implementassem assim que possível: tagging (folksonomies) de livros na colecção e aceitar comentários dos leitores.

O que me põe a pensar se não seria possível, em Portugal, que somos um país pequeno e com cada vez menos utilizadores de bibliotecas públicas, fazer um repositório nacional de comentários e tags, para o qual os utilizadores de todas as bibliotecas contribuitriam e que seriam usados pelos catálogos de bibliotecas públicas…

Poderia também ser explorado o valor acrescentado de establecer ligações às criticas em órgãos de comunicação social publicadas online…

PS: Bibliotecários que não gostam da wikipedia… corrijam os erros que encontram, e contribuam para a solução.

IL2006: A203: Mashup Applications

By | 25 de Outubro de 2006

Chris Deweese da Lewis & Clark Library System (LCLS) e John Blyberg da  Ann Arbor District Library (AADL) (O OPAC que parece um Blog, ou o Blog que faz de OPAC ?)

Apresentação muito interessante de dois jovens que já fizeram nome no mundo da biblioteconomia por criarem uns pedacinhos de código muito simples que permite entre outras coisas fazer a reserva de livros na biblioteca a partir do google, ver a data de devolução dos seus livros, enquanto no google, bem como uma outra aplicação que permite dar acesso à copia (aquela que só apresenta as páginas de rosto e índice) em books.google.com dos livros que não estão disponíveis para consulta na biblioteca.

DSC01180DSC01177

IL2006: B201: Determining and Communicating Value

By | 25 de Outubro de 2006

DSC01170O meu interesse nesta sessão advém dum ponto da disciplina de ATEDI no 2º ano em que se discutia o que era afinal o valor de uma biblioteca, arquivo ou serviço de documentação. E onde se aprendia a certo ponto que o valor não vem dos volumes de circulação mas do impacto que organismo documental tem nos seus utilizadores e na organização ou grupo social que serve.

Mas eis-me aqui a numa aula, quase privada, por um grande professor na área de “como transformar o impacto do serviço documental numa organização/sociedade em valores numéricos (dólares e cêntimos no caso dele) que interessem às nossas chefias/cameras/reitores/conselho de administração”

OutPuts: Are we doing things rigth.

Outcomes: Are we doing the rigth things


O discurso do elevador, deve ser aprimorado; mais ainda, deve ter um discurso para 15 segundos, outro para 30 segundos, outo para 1 minuto e ainda um para 3 minutos. Como se isso não bastasse há que ter também um discurso para 7 minutos ( e tempo médio para beber um galão) e outro para 25 minutos ( o tempo médio para comer um cachorro quente na rua). Os de elevador servem para permitir que o do galão e o do cachorro possam acontecer.

Usar o jargão deles! Maior Retorno no Investimento é muito mais convincente para o Reitor  que Aumento de Circulação ou Recursos electrónicos.

Sinal de aviso: se os estudantes usam a biblioteca para café, trabalho de grupo e computadores, uma sala de estudo custa 10 vezes menos e não há tantas reclamações quando o tampo das mesas fica muito pegajoso.

Mais ainda, se 99% dos estudantes não vão á biblioteca não importa que o 1% que vai diga que o serviço é 5 estrelas. Para o reitor esse 1% não interessa porque ele está a ser medido pela média das notas dos outros 99%!!! Verifiquem as prioridades!

Ou seja, se das poucas coisas que os políticos entendem é resultados estatísticos e inquéritos aos utilizadores, estes devem suportar a nossa posição sem que possamos ser atingidos pela outra ponta do pau (que proverbialmente tem sempre dois bicos), ou seja, devemos primeiro ver nós mesmos os resultados.

O mesmo ocorre com as bibliotecas municipais. Se 300 utilizadores dizem que o serviço é 5 estrelas, temos também de resolver o problema de esses 300 utilizadores serem apenas 1% dos 30.000 habitantes da cidade. 

IL2006: B202: Information Skills & Enterprise Collaboration

By | 24 de Outubro de 2006

As relações de um centro de documentação com o MS SharePoint Server do organismo a que pertence…. este foi uma infeliz perda de tempo. Mas a introdução até foi interessante, porque Stephen Abram, sempre sem pejo na língua (é uma das figuras mais importantes da bilblioteconomia americana), saiu a terreiro a contradizer uma ideia do palestrante…

IL2006: Clifford Lynch sobre Challenges of Cyberinfrastructure & Choices for Libraries

By | 24 de Outubro de 2006

Isto já é uma keynote que se aproveite. Falou da maneira como a e-science modificou o panorama de criação de conhecimento nas ciências físicas, como a necessidade de custódia de dados começa a ter impacto nas bibliotecas, como até as ciências humanas estão a alterar a sua relação com o mundo das TIC e como um dia será possível falar de e-filosofia. Como até os museus estão a digitalizar dados e imagens sobre as suas colecções e fundos, e numa tirada que me relembrou a minha querida professora Ana Terra, falou dos problemas de custódia, preservação e resiliência que o Katrinna veio expor.

Falou também da emergente necessidade de uma nova profissão ou especialização de outras formações: o data scientist.

Falou de como já se faz astronomia pela análise de informação gravada ao invés de por nova observação.

Falou de como Salmon Rushdie fez já o depósito de todos os seus personnal papers para arquivo perpétuo incluindo todos os emails desde 1992!!!

Falou dos desafios que as profissões legais enfrentam e das necessidades de data minning que representou a apreensão de 3 terabytes de emails da EMRON, tanto para a acusação como para as diversas defesas.

Falou de como a digitalização de tudo e mais alguma coisa, para já não falar da velocidade de produção de novo material, está a tornar impossível ler tudo o que há para ler, no tempo de vida do investigador, para cada vez mais disciplinas (a famosa pressão para nos tornar-mos especialistas em coisas cada vez mais insignificantes) 

Um mundo cheio de oportunidades de novas profissões para todos os meus colegas no curso de CTDI e nas outras licenciaturas. E um mundo em que a licenciatura de Info-Doc faz cada vez mais sentido, pois estas competências não devem ser um corolário de outra disciplinas, mas sim o inverso.

IL2006: C106: Gadgets, Gadgets,Gadgets

By | 24 de Outubro de 2006

DSC01125Esta tenho de esperar que seja publicada nos diversos sites, porque é intraduzível.

Aqui se falou de

  • Aerocool Infinitive Drive
  • Speech-to-Speech translation, uma máquina da IBM em beta (há 35 no Iraque) que traduz voz em tempo real (Portanto um registador de transcrição ligado a um tradutor automático por sua vez ligado a um gerador de voz)
  • Cell Phone Jammers (proibidos nos EUA)
  • AimuletLAbamboo Audio Device
  • Glow in the Duck
  • USB Data Link Transfer Cable (liga dois pc’s fazendo com que as drives de cada uma apareçam como drives do outro)
  • PrintDreams HandHeld Printer
  • Flowbee hair cutting machine
  • Palm Treo 700p, 700w e 680
  • LCD scrooling badge
  • Omnidirectional Smart Wheelchair
  • Gira-discos ITTUSB ( converta os seus discos de vinil para mp3!!!)
  • O Kurzweil – Máquina de ler para cegos
  • Tandberg Video Conferencing ( para quando há que cortar no pessoal, permite que um bibliotecário em Lisboa atenda utilizadores numa biblioteca do Porto)
  • O cão que comeu a chave electrónica do Jaguar do dono. Se o cão estiver no carro este pode arrancar, se o cão se afasta  o carro desliga-se automáticamente.
  • Baterias recarregáveis da UniRoss
  • CellStick (backup de memória para telemóveis)
  • USB Aroma Oil Burner
  • MIT Insitutte for Soldier Nanotechnologies (Lembram-se da armadura de combate no romance de Heinlein, Soldado do Universo, mais tarde assassinado por Hollywood?)
  • USB 35 GB a 500 USD
  • Sanrio Actroid (tambem resolve problemas de pessoal)
  • Um casaco com comando de IPOS na manga que custa mais que qualquer IPOD que se possa comprar.
  • Nokia Open Cell Fan (Design Heshee)

A apresentação completa há-de aparecer em http://LLRX.com e http://walkingpaper.com

Adição: A apresentação já está online

IL2006: B105: OPAC Tips & Tricks for Improving User Experiences

By | 24 de Outubro de 2006

DSC01120Glenn Peterson da Hennepin County Library (comentários dos leitores no catálogo da biblioteca)  e Nanette Donohue da  Champaign Public Library ().

— ???? pimp my opac ???? — what a wonderful idea!

Glenn

Sinergias entre o website e o catálogos

ILS Customer Bill of Right’s ( http://blyberg.net)

patREST

NCSU/Endeca catalog

NGC4LIB NextGen Catalog mailing list

Catalogs everywhere MySpace, Google, até na Amazon, quantos livros há e quantas pessoas estão à sua frente – userscripts.org (amazon e B&N)

Mas porquê? User Satisfaction? Remover extra steps. Salvar tempo ao utilizador, lei 4 de raganathan.

http://aadl.org

www.phxlib.org

Links to titles, links to searches , smarter links

Links to titles from: bookslists, newsletters, new book alerts, (RSS too), events listings

Links to searches, on the website, subject guides, pathfinders, readers advisories

Smarter links: keep patrons logged in ver the full user experience.

Takeaways: learn how to libnk and explore the possibilities, make your catalog accessible, by rss, google gadgets, etc.

DSC01123Nanette

Fez uma apresentação partindo do titulo: Perfuming a Skunk, there’s more than one way to skin an online catalog o que em bom português quer dizer: “Perfumando uma bosta… ou há mais de uma maneira de esfolar um catálogo de biblioteca“.

www.champagne.prg

Os utilizadores disseram que o OPAC era não atractivo (em português será que se traduz por repelente?) e difícil de usar.

O redesenho do catálogo foi baseado em paradigmas dos sítios de retalho online ( afinal de contas queremos que os utilizadores consumam os nossos produtos, né? Porque não aproveitar os milhões que os outros investiram em usabilidade/vendabilidade )

IL2006: B103: Reaching Patrons: Online Outreach for PLs

By | 24 de Outubro de 2006

DSC01103Por Sarah Houghton aka librarianinblack.

A apresentação será colocada mais tarde no dia no site dela.

Muito boa e carregada de sugestóes para o marketing e gestão da imagem da biblioteca publica online (onde os utilizadores andam a passar todo o tempo).

Coisas simples como estar listado em directórios de bibliotecas. Voltar de ano a ano e verificar se a informação ainda está correcta.

Verificar se quando se procura por “biblioteca Alcochete” a sua informação aparece e faz sentido. Verificar em vários motores de pesquisa. Se não aparece fazer com que apareça.

A sua cidade/localidade tem entrada na Wikipedia? Por exemplo http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcochete? Edite a entrada e coloque informação sobre a biblioteca nas ligações externas. Faça-o nas versões das diversas linguas que sejam representativas da sua população.

mantém um blog? Está indexado e referenciado nas principais listas e motores de pesquisa especializados?