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Originally uploaded by oitenta e cinco.
Depois de 5 aeroportos ( Lisboa-Portela, Londres-Heathrow, Detroit, Denver e São Francisco) e quatro voos, eis-me então em Monterey, uma cidadezinha de praia (alguns promenores lembram-me de Espinho), da Costa do Pacifico nos EUA…
O registo foi uma aventura, como sempre: a badge identificava-me como sendo oriundo de Alcochete, o que é corretcto mas irrelevante para os americanos e outras nacionalidades que me rodeiam.
Desta vez mandei registar como minha ‘Organização’ uma casa que me é muito querida, a minha “ESEIG” que assim se vê envolvida nestas andanças ( nunca o seu nome terá chegado tão longe ?)
Uma das formações ficou mal registada quando a fiz por internet… foi facílimo trocá-la.
O meu hotel fica um pouco longe mas nada que uma caminhada envigorante logo pela manhã não resolva (e se chover o parque de estacionamento aqui ao lado cobra 5 USD ao dia, o que facilita as coisas).
A lista de redes Wifi disponíveis no átrio do hotel em que a conferência se realiza é completamente louca: aparentemente até o elevador tem WiFi!!! Mas a rede da organização não aparece.
Aos poucos os “Bibliotecários” revelam-se à medida que as pessoas se levantam dos sofás no foyer e, depois duma curta ausência, reaparecem com um colar identificativo e um saco de lona Verde Fosforescente (ao qual a minha mulher lancará diversas pragas pois tenho já uma divisão cheia de sacos, malas e pastas comemorativas e evocativas das mais diversas conferências e exposiçõe)s.
Um dia destes começo a pendurá-las na parece, como troféus de caça, ou então vou começar a dá-las, ou sorteá-las ou,… isso mesmo, vender na eBay!
Não percebo qual pode ser o business model subjacente , mas o hotel, nas salas de conferências, pede 1 dolar por minuto de acesso WiFi, 50 dolares por hora e se alguem fôr louco para o desejar, 300 dolares por dia.
Já se pode usar computadores em voo. Deu para fazer um trabalho para PBSI e tudo. Agora fazer o post é mais difícil… na Lufthansa dá, por uma módica quantia e ligação a satélites, mas a British Airways ainda não se meteu nisso.
Mas preciso urgentemente de encontrar uma bateria de longa duração para este computador.
No Website da Conferência já está disponível informação inicial e provisória sobre o programa e os oradores da Conferência. Está desde já confirmada a participação de alguns dos mais proeminentes protagonistas do movimento e das iniciativas de Acesso Livre (ver lista de oradores confirmados).
Está também já disponível o formulário de inscrição, bem como indicações sobre o alojamento. Durante as próximas semanas serão divulgadas mais informações, como o programa definitivo, através do Website.
Como o número de participantes que serão aceites está limitado à capacidade da sala, e para aproveitar os preços especiais oferecidos por alguns hotéis de Braga para os participantes da Conferência, aconselha-se que efectuem a inscrição e a reserva de alojamento (caso necessário) tão depressa quanto possível.
É com enorme prazer que na manhã do 1º dia o bibliotecário 2.0 fará uma apresentação do Digital Commons da BEPress
Os rabiscos mentais (The Brave New World of Scholarly Repositories) expostos por Van de Sompel (inventor de OpenURL e do OAI-PMH) no Porto, por ocasião da IATUL 2006, são agora expandidos num artigo na D-Lib de Outubro
An Interoperable Fabric for Scholarly Value Chains
by Herbert Van de Sompel and Xiaoming Liu, Los Alamos National Laboratory; Carl Lagoze, Sandy Payette, and Simeon Warner, Cornell University; and Jeroen Bekaert, Ghent University
doi:10.1045/october2006-vandesompel
A segunda parte (Waiting for Your Cat to Bark) da série Cães e Gatos (aka Google e Bibliotecas) de Stephen Abram já está na Net.
Um dia destes tenho de traduzir isto…
E lembra-me das razões para andar a frequentar conferências nos EUA:
a desintermediação trazida pela web também implica a irrelevância de fronteiras (why be a gatekeeper when the wall is gone). O que o google faz às bibliotecas (chamar-lhes “Serviços de Informação” apenas torna o grau de perigo mais evidente), não faz apenas às americanas, faz a todas e na minha linha de negógio isso atinge-me fundo. A resistência é mais forte e mais bem organizada nos EUA. É preciso, não derrotar o google, mas colocá-lo no devido lugar da escala de “serviços de informação” disponíves, ou seja em 4º ou 5º, não no 1º
Meia duzia de linhas, umas semanas de esquecimento e eis que uma experiência minha aparece plasmada no blog de Sheilla Webber (Information Literacy Weblog) e no de Michael Lorenzen (The Information Literacy Land of Confusion).
Agora tenho mesmo de pôr isto bonito. Engº Lino preciso de si…
Parte de ser literato no séc XXI é pôr questionar o que se encontra na Internet.
…parte do ‘uso de informação’ é perguntar pela qualidade da informação que se vai usar…
Somos continuamos a tentar ser porteiros numa ‘coisa’ que já não tem paredes. O melhor que podemos fazer pelas nossa crianças é ensiná-las a serem porteiros dos seus ouvidos…
Se já não estamos numa autoestrada de informação , mas num oceano de informação, porque continuamos a ensinar a conduzir, quando deviamos ensinar a nadar…