No contexto da Universidade como fornecedora de serviços temos um serviço directo ao aluno e um serviço indirecto à sosciedade.
Nas Universidades ditas públicas o preço do serviço é partilhado entre o aluno e a sociedade, nas universidadfes privadas o serviço é pago exclusivamente pelo aluno.
Pergunta: no fim a quem deve a Universidade responder, ou seja, quais os verdadeiros clientes? Os alunos (meio de produção, matéria prima transformável) ou a sociedade que é a usofruidora final.
A que anseios responder? Aos de empregabilidade dos alunos, ou aos de utilidade para a sociedade?
Bolonha vem mudar este paradigma: a Universidade rende-se à Sociedade “política” produzindo trabalhadores de banda larga ao invés de produzir pensadores de banda larga.
Como discentes ganhamos ou perdemos com este paradigma?
E como sociedade?
E se prespectivar-mos o facto de os alunos, do ponto de vista da Universidade, serem ‘barro’ a moldar… temos, enquanto alunos tanta ‘leverage’ como o barro nas mão do oleiro?
Os alunos universitátios que fizeram o ‘mooning‘ ao ministro da Educação já se formaram…. calhando até pagaram as propinas que protestavam, e nós estamos todos a pagar… a pagar para sermos moldados no sentido de satisfazer uma encomenda sobre a qual não tivemos voz activa.
Poderiamos alguma vez tê-la?
O contrato feito à umas centenas de anos, quando as ordens pedagogas pediram o estatuto de ‘universitas’ para o mosteiro da Sorbonne, está a ser traído?
Será licíto a esta geração de docentes e responsáveis universitários renderem-se às marketing mixes mais em moda em cada momento?